17 de ago. de 2017

A noite... eu e você

- Eu já não sei.
- Como assim?
- Não sei... quero ter a esperança, mas... a cada dia o mundo vem com uma novidade diferente, será que no meu interior fico pensando nessas merdas que acontece e nem percebo?
- Não acho isso possível.
- Como não?
- Ué... você saberia. Sei lá... por que você mandaria essa energia ruim para o seu subconsciente?
- Eu vou saber... mas é a única explicação plausível que encontro.
- Você deveria perder seu tempo ou melhor aproveitando seu tempo fazendo tudo aquilo que realmente acha que faz.
- não faço nada do que digo?
- Pelo menos não o que ama, ou acha que sabe fazer.
- Olha... na boa, existe muita coisa que não manjo, muita é uma referência safada... existe trilhões, zilhoes e foda-se de coisas que não manjo... mas escrever, rimar meus mundos, encontrar lugares... isso eu sei... e nada nem ninguém será capaz de me tirar isso.
- Apenas eu.
- Voce me tira tudo.

- É... eu sou seu tempo... e você me desmonta em desperdícios quase todos os dias... poucas horas não são suficientes para nós.

23 de mar. de 2017

Dias de glória...

e é assim
é bem assim que tudo emerge de um sono profundo
deixando uma caverna fria e solitária para trás
e é assim
que dá vontade de viver... sabe-se lá o que é
mas é assim
que acontece
o despertar
de algo impossível de explicar
nenhuma frase bonita
nem tampouco roubada de um poeta famoso
nem ele é capaz
de descrever
o que é isso
mas é assim
é assim, porra!
a vontade de viver
é assim sem explicação...
que ressurge de novo... mais uma vez...
mais uma vez...
pulsando ...
capturando tudo com olhos de lágrimas
e coração de sonhos...
o nó na garganta aqui...
Porra... porra... estou vivo!

22 de mar. de 2017

Éramos cinco...



Éramos nós
Muitos
Risos loucos
Barulho e bagunça o tempo todo
Éramos nós
Muitos
Tantos sonhos
Tantos planos
Éramos nós
Cinco
Agora
Quatro
Não sobrou tanto assim de nós
Éramos nós, muitos
Agora
Somos só
Cada um
No seu canto
Seguindo
Caminhando sozinho
Fomos nós irmãos e amigos...
Mas agora...
Somos nós... Ou apenas um

E houve muito, muito amor...
Agora... o maldito agora

Solidão e vazio...

Quase nada restou de nós...


4 de mar. de 2015

QUE PAÍS É ESSE?

Eu apresento
Do canto seco de São Paulo
Aqui
Meu amigo
É o Brasil
Um país em frangalhos
Despedaçando-se
Como um grande sorvete ao sol
E sabe... ELE já foi mais varonil
Em tempos de outrora
Em que a esperança borbulhava
E a fé em si
O fazia decolar cada vez mais alto e o céu... dominar...

Já foi um ícone entre as nações
Um gigante
Um sonho
Uma promessa
Já foi um esplêndido e destemido titã

Já foi...
Hoje sucumbe
Porque não era verdade
Que seu peito era de aço
E seu tesouro infinito

 Aqui meu amigo...
São as terras de um país traído
Com seu coração (Petrobrás) arrancado do peito
... batendo... implorando... buscando mais um sopro de vida... a Cada dia...

OS ALGOZES não se comoveram
e devolveram o coração ao peito
Sangrando ... partido
Porque o sangue já não esguichava mais
E preferiram mata-lo aos poucos...

Aqui meu amigo... é a terra que se perde... chora... emudece...
mas não desisto de salvá-la...

Porque é minha Pátria amada Brasil!!!

14 de jul. de 2013

Ainda estou aqui

Mesmo que de voltas o mundo seja
Mesmo que de esperas e retornos
o mundo seja
Eis que não deixo as palavras do meu peito apagar

A volta...
A espera do momento certo
Em nada acalma
Minha ânsia de viver delas
letras, histórias, amores
Untadas com a imaginação
que transborda do meu coração

Eis que vez ou outra
a palavra cria vida
e na sua forma
de rabisco de grafite
volto a sorrir
E me reencontro
por esses instantes...
Dentro de mim...

15 de dez. de 2012

...


E por mais que suas loucuras sejam plenas
Ninguém tem o direito de te magoar
Fazer seu peito doer
Sua vontade de viver
Diminuir
E ficar presa a duvidas e tristezas
E por mais que seja
Para alguns
Um drama feminino
Um delírio repentino
Ninguém tem o direito
De te fazer sofrer
De te magoar até doer
Ninguém
Nem mesmo
Aquele que diz
Ter tanto amor por você!

16 de nov. de 2012

Triste

E é assim...
A gente acha que sabe tudo
E de repente
Nada é como se vê
Simplesmente
Foi uma distorção
Que naquele momento
A miragem
Falou mais alto
Que a verdade!